Falando sobre tudo

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Lesbicas Agredidas





15 de dezembro de 2010


Duas lésbicas donas de um estacionamento em Jacareí (SP) acusam pai e filho de terem as agredido na noite do dia 15 de dezembro, dentro do estacionamento. O caso que veio a público apenas nesta semana está sendo investigado pela Polícia Civil, que considera a homofobia como motivo do crime.
Sem serem identificadas, as duas deram entrevista à televisão local e afirmaram que esperavam o cliente do estacionamento. Pai e filho entraram e começaram uma discussão com elas, partindo para a agressão física em seguida. Segundo as vítimas, eles gritavam frases como “vamos matar essa sapata!” e “é assim que eu faço com sapata!”.
Uma das lésbicas levou uma forte pancada na cabeça e teve seu globo ocular quase destruído. Ela fará três cirurgias para tentar recuperar pelo menos 10% de sua visão. À polícia, os homens negam que tenham agredido as lésbicas e dizem que foram elas quem os agrediram.



09 de Janeiro de 2011


Isabel, uma aluna que foi agredida por um colega. O conselho executivo nada fez e só um juiz condenou o agressor
Hematomas e dois dentes partidos foi o culminar das ofensas, e regra verbais, que Isabel sofreu de forma continuada na escola e que acabou por deixar. E porquê? Por ter uma orientação sexual diferente dos colegas, na maioria os da própria turma. Apresentou queixa no conselho executivo da escola, no Porto, que nada vez. Reclamou junto da polícia e o tribunal deu-lhe razão. Isabel sentiu-se vítima de homofobia e lutou, sobretudo, por um pedido de desculpa.
A jovem, agora com 16 anos, é uma das 92 que denunciaram casos de homofobia ao Observatório de Educação da rede ex aequo (associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes, LGBT), entre Outubro de 2006 e Outubro de 2008. Pertence , ainda, ao reduzido núcleo (7,6%) que fez junto dos órgãos directivos da escola, mas também, à maioria dos que se sentem injustiçados. Ou seja, não puniram os agressores.
"Andava no 9.º ano. Sempre tive problemas com os meus colegas, ainda antes de descobrirem que era homossexual. Chamavam-me nomes, gozavam-se por vestir à rapaz e de gostar de jogar à bola. Um dia, estava no campo de basquetebol sozinha e fizeram um circulo à minha volta. Provocaram-me, ainda tentei afastar o colega que me bateu, mas ele começou aos murros e acabou por me partir os dentes", conta a Isabel, que, ainda hoje, prefere não identificar os agressores e a escola onde andou.
Ninguém a socorreu, antes pelo contrário, aplaudiram, e só a fuga de Isabel acabou com a agressão. Tinha 14 anos e mãe denunciou o caso ao conselho executivo, que desvalorizou o ocorrido. "Só queria um pedido de desculpa e que me pagassem as consultas do dentista", sublinha a Isabel. Acabaria por ser o Tribunal do Porto a dar-lhe razão. Ainda pensou em se queixar da escola, mas achou melhor esquecer o assunto





11 de Janeiro de 2011

ONG promete ato público contra agressão a lésbicas no McDonald´s de Taboão


Um grupo de quatro garotas homossexuais foi agredido por dois homens e uma mulher na noite de domingo, dia 9, na lanchonete do McDonald´s, localizada no centro de Taboão da Serra, a menos de 300 metros da Delegacia de Polícia. Segundo reportagem do jornal Agora, os agressores fugiram num Renault Clio, mas a polícia já tem pistas dos agressores.


“Repudiamos esse ato covarde de intolerância. A ONG DIVERSITAS estará sempre na luta para combater a homofobia em Taboão da Serra!”, publicou Bressan em seu Twitter.




30 de Junho de 2011

TOCANTINS: O Giama – Grupo Ipê Amarelo pela Livre Orientação Sexual denunciou na manhã de hoje um caso de agressão à uma mulher homossexual. Segundo a denuncia a moça, que não quis se identificar, acusou policiais de tê-la agredido.
Segundo o Giama, a jovem relatou que estava às 4h da manhã do dia 26 na porta da casa da ex-namorada quando um vizinho incomodado com a discussão chamou a polícia militar, que ao chegar a empurrou e bateu no seu rosto, quando a moça disse que eles não tinham o direito de fazer aquilo, eles a bateram ainda mais. Depois de ter sido muito machucada, eles a deixaram ir embora, contudo, quando perceberam a moça estava ao telefone e conversando com testemunhas, a polícia voltou, a algemou e a levou presa, alegando desacato a autoridade.
O grupo disse que às agressões continuaram na delegacia. Segundo a denúncia, além de ter sido agredida verbalmente, a moça também apanhou. Na mesma noite a vítima foi liberada, e somente um dia depois ela procurou a Delegacia da Mulher, procurou o Ministério Público e também o Giama.
O Giama estimula as vítimas de agressões físicas e/ou morais a denunciarem seus agressores para que os casos de homofobia, que são diários mas desconhecidos, sejam referenciados e investigados. A homofobia institucional é bem mais comum do que pensamos, os LGBT são desprezados desde as repartições públicas, passando pelos hospitais até as delegacias de polícia.
Na semana passada, o Giama encaminhou à Secretaria de Segurança Pública do Estado pedido para realizar uma capacitação com policiais sobre como tratar os LGBT como cidadãos comuns. Nenhuma das polícias tem direito de agredir físico ou verbalmente qualquer cidadão. Nós estamos denunciando este caso para que, se a lésbica M.S.S. foi agredida pelas polícias militar e civil do Tocantins, este fato seja apurado e os culpados punidos. (Da redação com informações do Giama)



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