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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

TRANSFORMAÇÃO SEXUAL

A cirurgia demora entre 4 e 6 horas. Os especialistas dizem que normalmente a pessoa faz três operações , retirada da mama ( Mastectomia ), retirada do útero e dos ovários ( Histerectomia )antes da cirurgia de construção do pênis ( Neofaloplastia ). Deve-se esperar em torno de 2 a 3 anos, para fazer a ultima operação para construção do pênis.


Diz o especialista que procuramos, que antes do processo operatório, a pessoa que pretende mudar de sexo tem que fazer um longo percurso, passando por uma consulta de Psiquiatria, medicos, exames de rotina pré-operatorio, avaliação com a assistente social e psicologos e somente quando detectada a real vontade e a convicção é que começa-se a fazer a terapêutica hormonal. Após isso voltasse ao psicólogo, ao psiquiatra para nova avaliação. Antes do cirurgião iniciar seus procedimentos pré-operatório, o caso ainda tem que ter uma autorização da ordem dos Médicos (OM). Existe uma lista de espera, quando realizada pelo SUS.

Uma informação nos chega de leitor, vamos transcrever mas não nos responsabilizamos pela veracidade da narração:

" A pessoa tem que tomar 200g de testosterona, para engrossar a voz, fim da mestruação, ganhar massa muscular, queda de cabelo ( calvice), aumento de pelo pelo corpo e desenvolvimento do clitores, que chega a medir 6 cm."

A mesma pessoa que não se identifica diz que " o clitores tem que atingir 6 cm


No site:http://www.dgabc.com.br/News/5864277/confira-como-e-feita-a-cirurgia-de-mudanca-de-sexo.aspx, encontramos:


" (...)Para readequar o sexo, é preciso passar por alguns procedimentos. Além do tratamento hormonal, muitos recorrem à cirurgia de redesignação sexual, popularmente conhecida como mudança de sexo. A Tailândia é o país que mais realiza esse tipo de procedimento. No Brasil, a cirurgia de adequação de homem para mulher é feita desde 1997, mas só começou a ser realizada pelo SUS (Sistema Único de Saúde), em 2008, sendo feitas 84 até novembro de 2010.

A cirurgia de mulher para homem (com retirada de mamas, útero e ovário) foi aprovada em setembro de 2010. "Geralmente, só a retirada das mamas já satisfaz as transexuais. A neofaloplastia - construção do pênis - é rara", explica Carlos Abib Cury, médico, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e responsável pela primeira cirurgia de redesignação no País. Desde 1998, ele já fez 96, sendo só uma de retirada de mamas.
No Brasil, é preciso ter mais de 21 anos e encarar dois anos de acompanhamento psicológico e médico (em várias especialidades) até que a cirurgia seja autorizada, em contar a fila do SUS. Em São Paulo, o Hospital das Clínicas faz cirurgia de homem para mulher e o Pérola Byington, de mulher para homem. Em hospital particular, o custo é de cerca de R$ 18 mil.
Em geral, leva-se três horas para a cirurgia de criação da vagina. A recuperação é rápida. "Após operada, a funcionabilidade é boa. A paciente faz xixi sentada e tem prazer sexual. Só não pode ter filhos pela falta dos órgãos sexuais femininos internos", explica o cirurgião Cury.
Hormônios fazem a diferença - Os hormônios - substâncias fabricadas pelo sistema endócrino e liberadas no sangue - determinam também as características do corpo. Homens e mulheres possuem hormônios diferentes, que até a puberdade (na transição da infância para adolescência e vida adulta) passam silenciosamente pelo organismo, até que acordam! A partir daí, estimulam as mudanças físicas e psicológicas. O sistema reprodutor masculino fabrica testosterona e o feminino, estrogênio.
Para mudar as características físicas, os transexuais fazem tratamento hormonal intenso: homem que quer virar mulher toma estrogênio, bloqueando a testosterona. A mulher que deseja virar homem apenas ingere hormônios masculinos. Além disso, tem gente que faz raspagem do pomo de adão (resta pequena cicatriz acima da traqueia), afina o rosto e aumenta as mamas. "Dependendo da pessoa, a produção de mama pode se dar em cerca de três meses", explica Ruth Clapauch, do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia.


Apesar das mudanças rápidas, a endocrinologista faz um alerta muito importante: " É preciso acompanhamento médico intenso. Reposição de hormônio pode ser extremamente perigosa. Uma vez começado o tratamento, pode não ter volta. Não dá para se arrepender. Jamais deve ser feito por conta própria, nem com o amigo farmacêutico.

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