Continuação...
Os castigos de um(a) Dominador(a)
"-Eu vivi uma situação dessas, ao me
relacionar com uma pessoa, que se sentia e dizia ser meu “dono”. Contou uma jovem senhora, que ouvia, atentamente, todos os relatos com atenção. Contava que: " no inicio ate gostava de ser cuidada dessa forma. Ele me tratava como
princesa, me enchia de mimos e presentinhos, fazia todas ou quase
todas as minhas vontades, mas eu teria que obedece-lo e atende-lo,
prontamente, quando ele me solicitava. No inicio do relacionamento ,
consegui me adaptar, mas quando cometi minha primeira desobediência,
sofri com os castigos que era obrigada a aceitar e me sujeitar. Com o
tempo, deixou de ser uma obrigação e eu já não precisava “me
sujeitar” a nada, aceitava como punição para minha desobediência
e entendia como uma forma de me educar e viver bem, sendo uma pessoa
melhor, ou seja, obediente. Foi muito difícil, essa fase de castigos,
apanhava quase todos os dias, por que era difícil obedecer a tantos
comandos e ordens, mas não reclamava, por que havia respeito e
cuidados. Só apanhava no bumbum e caso ficasse muito vermelho ou
roxo, ele fazia massagens e passava pomadas para os hematomas. Depois
dos castigos, era sempre muito carinhoso e amoroso, comigo e nunca
me deixou sem cuidados para suposto ferimentos causados pela surra
que havia tomado. Vivi com esta pessoa por 8 anos e eramos felizes.
Os últimos anos, já não sofria com os castigos, por que já não
eram mais necessários, uma vez que aprendi a obedece-lo e a servi-lo
do jeito e forma que me era imposto. Uma mocinha, de não mais que 25 anos, tomou a palavra e começou o seu relato. Disse ela: Conheci uma pessoa com igual forma de obter obediência e respeito, mas seus
castigos eram maiores, mas doloridos e diferentes, dos seus. (Olhou com cumplicidade para a colega que acabara de relatar seus castigos. ) Apanhava e era
submetida a castigos doloridos como, ficar no quarto, sentada na cama
e aguentar a dor de ter pregadores de roupas no bicos dos meus seios
e clitóris, por tempo determinado por ela e de acordo com a gravidade
da desobediência. Ela tinha um castigo para cada grau de
desobediência e o maior e mais dolorido que sofri foi uma surra de
cinto que durou uma eternidade para mim e sabendo que estava sendo
escutado por um grupo de amigos que viajaram conosco. Todos ouviram,
mas ninguém jamais comentou o ocorrido, creio que todos eram adeptos
da mesma forma de correção. Eu não sou masoquista, então não
tenho prazer com a dor que sentia, mas percebia que minha companheira
sentia prazer com a minha dor e acho que ela ficava torcendo para eu
desobedece-la, inclusive. Muitas vezes fui castigada sem saber o
motivo, mas aceitava o castigo da mesma forma. Fiquei pensando sobre os relatos e senti vontade de contar minha experiencia, mas desisti tão logo percebi que não iria relatar nada de diferente dos relatos ja ouvidos por todas nos, inclusive, creio que minha experiencia, tenha sido bem menor e muito menos dolorido que as relatadas, hoje. O que gostaria de relatar, na verdade, foi que somente, depois desta minha
experiencia, entendi o que se passa e a visão daquela amiga que
conheci no curso de formação profissional.