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domingo, 11 de dezembro de 2011

Orgasmo





O orgasmo é a conclusão do ciclo de resposta sexual que corresponde ao momento de maior prazer sexual.  Dura apenas poucos segundos e é sentido durante  o ato sexual ou a masturbação.

Caracteriza-se por intenso prazer físico mediado pelo sistema nervoso autônomo, acompanhado por ciclos de rápidas contrações musculares  nos músculos pélvicos, que rodeiam osórgãos sexuais e o ânus, sendo frequentemente associados a outras ações involuntárias, como espasmos musculares em outras partes do corpo e uma sensação geral de euforia. Sua ausência é denominada anargasmia. Além desta definição, temos o orgasmo como um potente estado alterado de consciência e ainda temos o para-orgasmo como sendo "o estado existencial de auto realização e prazer de viver intraduzível em palavras e geralmente vivenciado a partir de curtos momentos, ou momentos de pico.



 Nas mulheres, as contrações musculares causam expulsão de líquido através da vagina, caracterizando a ejaculação feminina. É um período de grande relaxamento e queda da pressão arterial, devido à liberação da prolactina .
Há também redução temporária das atividades do córtex cerebral. No sentido amplo, o orgasmo, pelo menos na espécie humana, traduz a capacidade de amar, de entrega ao amor e ao prazer, sendo uma atitude de cunho não neurótico que, temporariamente, anula os sintomas básicos da neurose a partir da liberação da energia ou orgônio sexual ou libido (Reich, W. A Função do Orgasmo).



O orgasmo é atingido, também, após a estimulação direta ou indireta do  clítoris. Esta estimulação pode ser causada pela atividade sexual, masturbação, sexo oral, sexo não penetrativo ( tribadismo), vibrador , ou por eletro-estimulação . Qualquer estimulação sexual do clitóris pode eventualmente resultar em um orgasmo, mas este também pode ser atingido pela estimulação de outras zonas erógenas, na ausência de estimulação física, pode-se chegar ao orgasmo através de estimulação psicológica/ mental.



Orgasmos múltiplos ocorrem em alguns casos em que a mulher não tem um período refratário, ou ele é muito curto e experimenta-se um segundo orgasmo logo após o primeiro; algumas mulheres podem até ter uma sequência de orgasmos consecutivos. Para algumas mulheres, o clitóris e os mamilos ficam muito sensíveis após o clímax, ocasionando que estimulações adicionais possam ser dolorosas. Inspirações  profundas, respiração rápida e continuação da estimulação podem ajudar a diminuir esta excitação.

Orgasmo espontâneo

O orgasmo pode ser espontâneo, parecendo que ocorrem sem haver prévia estimulação direta. Os primeiros relatos deste tipo de orgasmo provêm de pessoas que tiveram lesões da medula espinal (SCI). Embora a SCI muitas vezes leve à perda de certas sensações e a alterações da auto-percepção, uma pessoa com esta perturbação pode não estar privada de sexualidade, como estimulações sexuais e desejos eróticos.
Também se discute que algumas determinadas drogas antidepressoras podem provocar o orgasmo espontâneo como um efeito colateral.

Orgasmo vaginal

 O conceito de orgasmo de natureza vaginal foi postulada pela primeira vez por Sigmund Freud. Em 1905, Freud argumentou que o orgasmo clitoriano era um fenômeno que ocorria em adolescentes, e após atingir a puberdade a resposta adequada das mulheres maduras mudava para o orgasmo vaginal. Embora Freud não tenha fornecido quaisquer provas para esta suposição básica, as consequências dessa teoria foram muito elaboradas, em parte porque muitas mulheres se sentiram inadequadas quando elas não conseguiam atingir orgasmo através da relação vaginal que envolveu pouca ou nenhuma estimulação clitoriana.



Orgasmo anal

O orgasmo anal é um orgasmo originário da estimulação anal, como a de um dedo inserido, o pênis ou um brinquedo erótico. É ocasionado pela estimulação direta das terminações que inervam o esfíncter, em especial o nervo pudendo, entre outros quatro nervos da região pélvica envolvidos no orgasmo, tanto masculino como feminino.



Orgasmo mamário


Um orgasmo mamário é um orgasmo a partir da estimulação das mamas. Nem todas as mulheres são sensíveis à estimulação dos seios, no entanto, algumas mulheres afirmam que a estimulação da área da mama durante o ato sexual e as preliminares, ou apenas o simples fato de terem seus seios acariciados, pode levar ao orgasmo. De acordo com um estudo que questionou 213 mulheres, 29% delas tiveram a experiência de terem um orgasmo de mama uma vez ou mais vezes, enquanto outro estudo afirmou que apenas 1% de todas as mulheres teve a experiência de terem um orgasmo mamário .
Crê-se que um orgasmo ocorra, em parte, por causa do hormônio oxitocina, que é produzida no organismo durante a excitação e estimulação da mama.


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