Falando sobre tudo

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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Poema de Vitoria ACosta IX




Nem um "Adeus" precisou!

Não consigo lembrar de todos os momentos felizes que tivemos,
não consigo mais, lembrar da felicidade que vivemos.
Tudo se foi, como numa ventania, não restou nada,
nem ao menos um adeus foi necessário, apenas se foi.
O tempo não resolve problemas, não soluciona sentimentos e 
nunca será o senhor da razão, quanto as questões do coração.
Algumas pessoas passam, apenas passam por nossa vida.
Ninguém tem culpa da ignorância sofrida ou da insensatez oferecida
A insanidade da paixão é consequencia da desordem que essa paixão causa.
Mas tudo se vai, tudo se acaba, tudo vira um grande, um enorme resto.
E quando, a razão toma as rédeas do coração, muitas vezes apaga tudo que se viveu
Tudo que se ofereceu. Tudo que se ofertou. Tudo que de mais lindo aconteceu.
O resto, são apenas fragmentos de alguns momentos vividos pela insensatez da paixão.
Nada se constrói diante dessa insensatez, por que a insanidade dos sentimentos
e tão passageira quanto a fantasia, o sonho vivido.
A realidade é o amor que acontece  após essa louca e desvairada paixão, 
mas este só se realiza com a cumplicidade do outro a quem se ama.
Quando não existe cumplicidade, não se torna realidade a felicidade e
por isso não se concretiza e o que se lembra,,,,ah, o que se lembra, são somente
algumas lembranças de uma passado que se foi, sem o adeus final.


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